E quando as cartas parecem desaparecer do que chamo de cérebro ativo, lá do fundo da sala aparece um loooooogo tecido branco. E viva a Andrea...
Todas as crianças passaram a habitar o interior desse longo tecido que poderia se transformar em muitas coisas. Eu fiquei do lado de fora, um camarote para observar as muitas mutações que o tecido de crianças e Andrea promoviam.
Nosso corpo agora era uma escultura coletiva: engatinhava, rolava, ficava de pé, agachava e precisava muita atenção com o outro. Todos estavam ali e faziam parte de novo corpo. Tínha uma velocidade e maneiras para caminhar.
Saímos do espaço da sala de aula, invadimos escadas e os limites do espaço externo. Éramos uma grande escultura ainda no pátio vazio da manhã de segunda feira. O vento agora era mais um componente dessa brincadeira. Inventei um botão que interferia diretamente nessa grande montanha de crianças, esse botão quando acionado podia fazer barulhos, modificar a escultura, fazer movimentos.... maior barato! Quem viu, viu. Quem não viu pode colher um pouquinho das imagens por aqui...
Os registros encontrados aqui são relatos, experiências, situações, dúvidas e possibilidades vivenciadas diariamente na minha prática como artista-educadora dentro Programa de Iniciação Artística no CEU Lajeado, região de Guaianazes, extremo leste da cidade de São Paulo. Esse blog surge mais uma vez do interesse de explorar essa plataforma colaborativa oferecida pela internet Esse espaço é uma continuidade do processo de escrita iniciado no blog anterior www.airaejuliananoceu.blogspot.com
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