

Todas as crianças passaram a habitar o interior desse longo tecido que poderia se transformar em muitas coisas. Eu fiquei do lado de fora, um camarote para observar as muitas mutações que o tecido de crianças e Andrea promoviam.

Nosso corpo agora era uma escultura coletiva: engatinhava, rolava, ficava de pé, agachava e precisava muita atenção com o outro. Todos estavam ali e faziam parte de novo corpo. Tínha uma velocidade e maneiras para caminhar.

Saímos do espaço da sala de aula, invadimos escadas e os limites do espaço externo. Éramos uma grande escultura ainda no pátio vazio da manhã de segunda feira. O vento agora era mais um componente dessa brincadeira. Inventei um botão que interferia diretamente nessa grande montanha de crianças, esse botão quando acionado podia fazer barulhos, modificar a escultura, fazer movimentos.... maior barato! Quem viu, viu. Quem não viu pode colher um pouquinho das imagens por aqui...

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